Economia
Sem reforma tributária, IR causa prejuízo para quem ganha até R$ 6 mil
Economia


Um levantamento feito pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio (CRCRJ) aponta que a falta de correção na tabela do imposto de renda faz com que contribuintes com ganhos de até cinco salários mínimos sofram uma perda anual de mais de R$ 5 mil.
Desde 2018, o governo federal vem prometendo aumentar a faixa de contribuintes isentos do imposto de renda. De acordo com o CRCR, além de não terem a isenção, esses cidadãos viram o desconto mensal aumentar de R$ 222 para R$ 464 neste ano.
Para o presidente do CRCRJ, Samir Nehme, a ausência de reajuste na tabela penaliza os mais pobres.
“A faixa de isentos diminui cada vez mais, penalizando aqueles com rendas mais baixas. Os contribuintes que não tiveram ganhos reais, devido à inflação, pagam ainda mais impostos. Esse contexto é mais uma causa de aumento da desigualdade”, afirma.
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Se a tabela tivesse sido atualizada anualmente pelo IPCA desde abril de 2015, um contribuinte com renda mensal de três salários mínimos teria recebido cerca de R$ 2.600 a mais na sua conta nos últimos seis anos. A perda chega a R$ 7.661 se o contribuinte recebeu cinco salários mínimos por mês nesse período.
Quanto pagam por mês os contribuintes que deveriam estar isentos do imposto?
- 1) Contribuintes com três salários mínimos – Desconto do IR era de R$ 29/mês (2018) e passou para R$ 82/mês (2022) reais;
- 2) Contribuintes com quatro salários mínimos – Desconto do IR era de R$ 103/mês (2018) e passou para R$ 237/mês (2022) reais;
- 3) Contribuintes com cinco salários mínimos – Desconto do IR era de R$ 222/mês (2018) e passou para R$ 464/mês (2022) reais.
Considerando os efeitos da inflação, que ficou em 0,54% em janeiro de 2022 (maior taxa para o mês desde 2016), o prejuízo é ainda maior, já que a tabela do IRPF não foi corrigida nem mesmo pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Economia
Bolsonaro volta a sugerir vale-alimentação em dobro para servidores


O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste domingo (26), que o reajuste de salário que ele havia prometido para servidores das forças de segurança – Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e agentes do Departamento Penitenciário (Depen) – foi suspenso porque servidores de categorias estratégicas entraram em greve. O movimento, segundo o presidente, iria “parar o Brasil”.
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“Houve uma ideia inicial de separar R$ 1,7 bilhão para PF, PRF e o pessoal dos estabelecimentos prisionais. Quando começamos a estudar isso aí, outras categorias não aceitaram, queriam também e entraram em greve servidores estratégicos, que parariam o Brasil. Então lamentavelmente foi suspensa essa possibilidade de reajustar para esses servidores porque o Brasil ia parar”, afirmou na noite deste domingo.
Ele reconheceu a insatisfação dos servidores em relação à falta de reajustes, mas disse que o governo evitou um corte salarial na época da pandemia – trabalhadores da rede privada puderam ter descontos nos salários proporcionais à redução na jornada de trabalho.
Também voltou a afirmar que os estudos para aumentar o valor do auxílio-alimentação está na reta final e que o governo deve propor reestruturação de algumas carreiras na lei orçamentária de 2023.
Apesar da declaração do Bolsonaro, a proposta pode não sair do papel por falta de tempo, além das dificuldades para obter espaço no orçamento, como já mostrou o GLOBO. Integrantes do Executivo alertam que a janela legal para conceder reajustar o auxílio pago aos servidores está se fechando, por conta da proximidade das eleições.
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