Economia
Veja como criar conta no Caixa Tem para receber o FGTS emergencial
Economia


O saque extraordinário de R$ 1 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) começa nesta quarta-feira, mas a Caixa Econômica Federal alerta: o dinheiro só chega ao trabalhador que optar pelo saque por meio do aplicativo Caixa Tem.
Nessa plataforma da Caixa, contas serão criadas automaticamente em nome dos trabalhadores com direito a fazer o saque, mas é preciso se cadastrar para ter acesso via aplicativo.
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Depois de acessar o aplicativo do FGTS, os usuários têm a opção de cadastrar contas de outros bancos para fazer saques da conta vinculada do FGTS, levantando dúvidas entre os usuários.
Muita gente pensou que poderia receber o saque extraordinário em suas contas bancárias cadastradas. Mas a Caixa esclareceu na terça-feira que as contas de outros bancos só podem ser usadas em outras possibilidades previstas de saque do FGTS em condições normais, como os de doença, demissão e aposentadoria.
Para o Saque Extraordinário, não há outra saída. Será preciso acessar o Caixa Tem e só depois transferi-lo para o banco da sua preferência.
No site da Caixa, o trabalhador vai poder clicar no ícone Saque Extraordinário para ser informado sobre o número da conta criada no Caixa Tem para a movimentação do dinheiro.
Se o beneficiário realizou o Saque Emergencial em 2020, já possui conta, senha e acesso. Se não, é preciso se cadastrar no aplicativo.
Veja o passo a passo para se acessar o Caixa Tem 1 – Baixe o app
Para isso, é só acessar a Google Play Store, se o seu celular usa o sistema operacional Android, ou a Apple Store, se é dono de um iPhone. Baixe o aplicativo Caixa Tem, com a atenção de que se trata do app oficial da Caixa.
2 – Acesse
O acesso é feito com o seu CPF e uma senha numérica que você irá cadastrar na primeira vez que usar o app.
3 – Confirme o seu celular
No seu primeiro acesso, você irá receber um código em uma mensagem SMS para confirmar sua identificação no aplicativo. Basta informar o número do seu telefone e depois digitar o código recebido dentro do app.
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4 – Explore os serviços
Depois de acessar, é só clicar no serviço que você deseja. Para pesquisar o saldo, o usuário terá que pedir um novo código via SMS. É possível transferir o dinheiro, fazer pagamentos de boletos ou contas.
Saiba o que fazer em caso de problemas no acesso
Meu acesso está bloqueado.
Já houve casos em que terceiros conseguiram acessar o aplicativo Caixa Tem, cadastrando e-mail, CPF e senha em nome dos verdadeiros beneficiados. Se o acesso estiver bloqueado, é preciso procurar uma agência da Caixa.
Informei o CPF na tela inicial e aparece a mensagem “Verifique sua solicitação”. Em geral, essa mensagem direciona o usuário para consultar meu Auxílio Brasil/FGTS. Neste caso, é necessário consultar a situação do seu benefício nos aplicativos ou sites indicados na página inicial.
A situação “Aprovado” no site deve indicar o uso do Caixa Tem para que você consiga acessar. É importante verificar também a data em que o crédito vai estar disponível no Caixa Tem para movimentação.
Coloco o CPF para acessar o app Caixa Tem e quando clico em “Entrar” aparece a mensagem para procurar uma agência da Caixa.
Isso acontece quando são identificados problemas no cadastro realizado para acesso ao Caixa Tem. Para resolver, é necessário dirigir-se uma agência da Caixa com seu documento de identificação e pedir a regularização do cadastro.
Quando tento acessar o aplicativo, é apresentada uma mensagem de que há muitos CPFs cadastrados no meu celular.
Isso acontece quando mais de uma pessoa usou o mesmo celular para acessar a conta no Caixa Tem. Por questões de segurança, há limite de quantidade de pessoas usando o mesmo celular. Nesse caso, é preciso pedir, em uma agência da Caixa, a exclusão do CPF que não precisa acessar o Caixa Tem a partir do aparelho celular que você usa.
Lembre-se sempre de levar um documento de identificação pessoal e os números dos CPF que deverão ser excluídos.
Quando tento acessar é apresentada mensagem de que o CPF está cadastrado em muitos celulares.
Essa mensagem significa que o CPF acessou o app Caixa Tem em mais de um celular. Por questões de segurança, uma mesma pessoa (CPF) não pode acessar a conta em diversos celulares, por isso há limite de quantidade de celulares que podem ser utilizados por um mesmo usuário.
Nesse caso, é preciso ir a uma agência da Caixa, informar que recebeu essa mensagem e pedir a exclusão dos celulares que você não mais usará para acessar o Caixa Tem. Lembre-se sempre de levar um documento de identificação pessoal.
Estou tentando liberar o acesso e o código nunca é enviado ao meu telefone.
É preciso verificar se o número do telefone informado no momento do cadastro está correto. Para resolver, é só pedir a alteração do telefone no cadastro em uma agência da Caixa.

Economia
Empresas reduzem embalagens e qualidade para repassar inflação


Cada vez mais empresas estão recorrendo à redução do tamanho das embalagens e à mudança na composição dos produtos para repassar o aumento de custos ao consumidor final, observa o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Segundo a coordenadora do Programa de Serviços Financeiros da organização não governamental, Ione Amorim, no passado casos do tipo já eram registrados, no entanto, a alta da inflação no Brasil nos últimos dois anos têm levado a cada vez mais empresas, de diversos setores, a adotar esse tipo de prática. “Hoje, a forma como isso vem sendo feita ganhou uma dimensão muito maior”, enfatizou.
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulava, em maio, taxa de 11,73% em 12 meses . De maio de 2020 a maio deste ano, a inflação medida pelo índice chega a 20,27%.
Reduflação
O amplo uso da redução de embalagens e diminuição das quantidades normalmente vendidas levou ao uso do termo reduflação para se referir à prática. A quantidade ou qualidade de produto é menor, mas o preço não é reduzido ou não é reduzido na mesma proporção da diminuição da embalagem. Assim, a empresa tenta evitar o desgaste do aumento direto de preços.
Ione lembra que uma portaria da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor regulamenta alterações no tamanho e quantidade de produtos vendidos nas embalagens, definindo que as mudanças devem ser informadas em destaque nos rótulos por 180 dias.
Porém, segundo a economista, as empresas têm usado estratégias que apostam na desatenção do consumidor. “Para driblar o cumprimento dessa portaria, as empresas estão lançando embalagens paralelas”, denuncia.
Ou seja, o mesmo produto é vendido em duas embalagens muito parecidas, mas, em uma delas, com menos quantidade do que o original. “Embalagens de azeite que, tradicionalmente, são engarrafados em vidros de 500 ml [mililitros], hoje você já vê alguns de 400 ml. Então, tem que ficar atento na hora de pegar a embalagem, porque elas são muito parecidas”, alerta.
Para ajudar os consumidores a compararem os preços, a economista recomenda consultar o preço por unidade de medida: litro, quilo ou metro. “O Código de Defesa do Consumidor, no artigo 6º, exige que o preço por unidade de medida quilo, litro ou metro seja colocado nas prateleiras para que o consumidor consiga fazer a relação entre as diversas embalagens do produto que é oferecida”, explica.
Ione alerta que há empresas que estão mudando a composição dos produtos. De acordo com a economista, a medida vem sendo adotada por diversos fabricantes que reduzem o percentual de matérias-primas, trocando por compostos ultraprocessados. Segundo Ione, alterações do tipo já foram feitas por marcas de suco, que deixam de ter o percentual mínimo de fruta para virar néctar, chocolate, que reduzem a quantidade necessária de cacau, e de leite condensado, que deixam de ter leite na composição. “Esse produto, além de ter alteração na sua composição, também passa por essa redução de custo, porque o produto foi piorado e manteve o preço”, destaca a economista.
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