Economia
Wall St. despenca com Fed e varejistas
Economia


A bolsa de Nova York fechou em queda livre nesta sessão, com os investidores analisando os dados financeiros de grandes empresas varejistas.
Ao final, o Dow Jones caiu 3,57% aos 31.490 pontos. O S&P recuou 4,04% aos 3.923 pontos. O Nasdaq caiu 4,73% a 11.418 pontos.
A declarações recentes do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre as taxas de juros seguiram mexendo com os mercados, conforme mostramos ontem aqui no 1Bilhão. Em declaração para o Wall Street Journal, o presidente do Fed disse que o banco central poderia aumentar as taxas de juros acima do neutro para conter os preços elevados, se necessário.
Hoje, a Target Corp (TGT) caiu 24,93% no S&P depois dos resultados financeiros. A companhia cortou a perspectiva de margem de lucro operacional para o ano inteiro. A justificativa foi o custo de insumos e transporte, que permanecem elevados, e estimou que poderia ver um adicional de US$ 1 bilhão.
O mercado ainda repercutiu o resultado do Walmart (WMT), queda de 6,79%, que apresentou números abaixo das estimativas. Segundo os analistas, o peso nos resultados vai ficara para a nova puxada na inflação.
Nesta sessão, as ações das gigantes de tecnologia também não resistiram. A Apple (AAPL) caiu 5,64%, a Meta Corp (FB) recuou 5,12% e a Microsoft despencou 4,55%. Com isso, o Nasdaq devolveu a ligeira recuperação do dia anterior.
Entre os indicadores, as autorizações para construir em abril ficaram em 1.819 milhão. Isso está 3,2% abaixo da taxa revisada de março de 1.879 milhão, mas está 3,1% acima da taxa de abril de 2021 de 1.765 milhão. Os números são do Census.
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Economia
Empresas reduzem embalagens e qualidade para repassar inflação


Cada vez mais empresas estão recorrendo à redução do tamanho das embalagens e à mudança na composição dos produtos para repassar o aumento de custos ao consumidor final, observa o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Segundo a coordenadora do Programa de Serviços Financeiros da organização não governamental, Ione Amorim, no passado casos do tipo já eram registrados, no entanto, a alta da inflação no Brasil nos últimos dois anos têm levado a cada vez mais empresas, de diversos setores, a adotar esse tipo de prática. “Hoje, a forma como isso vem sendo feita ganhou uma dimensão muito maior”, enfatizou.
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulava, em maio, taxa de 11,73% em 12 meses . De maio de 2020 a maio deste ano, a inflação medida pelo índice chega a 20,27%.
Reduflação
O amplo uso da redução de embalagens e diminuição das quantidades normalmente vendidas levou ao uso do termo reduflação para se referir à prática. A quantidade ou qualidade de produto é menor, mas o preço não é reduzido ou não é reduzido na mesma proporção da diminuição da embalagem. Assim, a empresa tenta evitar o desgaste do aumento direto de preços.
Ione lembra que uma portaria da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor regulamenta alterações no tamanho e quantidade de produtos vendidos nas embalagens, definindo que as mudanças devem ser informadas em destaque nos rótulos por 180 dias.
Porém, segundo a economista, as empresas têm usado estratégias que apostam na desatenção do consumidor. “Para driblar o cumprimento dessa portaria, as empresas estão lançando embalagens paralelas”, denuncia.
Ou seja, o mesmo produto é vendido em duas embalagens muito parecidas, mas, em uma delas, com menos quantidade do que o original. “Embalagens de azeite que, tradicionalmente, são engarrafados em vidros de 500 ml [mililitros], hoje você já vê alguns de 400 ml. Então, tem que ficar atento na hora de pegar a embalagem, porque elas são muito parecidas”, alerta.
Para ajudar os consumidores a compararem os preços, a economista recomenda consultar o preço por unidade de medida: litro, quilo ou metro. “O Código de Defesa do Consumidor, no artigo 6º, exige que o preço por unidade de medida quilo, litro ou metro seja colocado nas prateleiras para que o consumidor consiga fazer a relação entre as diversas embalagens do produto que é oferecida”, explica.
Ione alerta que há empresas que estão mudando a composição dos produtos. De acordo com a economista, a medida vem sendo adotada por diversos fabricantes que reduzem o percentual de matérias-primas, trocando por compostos ultraprocessados. Segundo Ione, alterações do tipo já foram feitas por marcas de suco, que deixam de ter o percentual mínimo de fruta para virar néctar, chocolate, que reduzem a quantidade necessária de cacau, e de leite condensado, que deixam de ter leite na composição. “Esse produto, além de ter alteração na sua composição, também passa por essa redução de custo, porque o produto foi piorado e manteve o preço”, destaca a economista.
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